sexta-feira, 1 de julho de 2016

O futuro do futebol está na base bem feita


Com o mercado da bola sempre inflacionado, os pequenos e médios clubes sentem as dificuldades para formar times competitivos. Em nosso estado a força está concentrada nas equipes da capital.

Coritiba, Atlético e Paraná Clube disputam competições a nível nacional, e o Londrina atualmente disputa a Série B do Campeonato Brasileiro. Os demais sofrem com a falta de um calendário justo e principalmente com a escassez de recursos.

Os dirigentes precisam acordar para a realidade. De nada adianta a choradeira e o já conhecido discurso de que quem não tem cachorro caça com gato. A solução para os chamados ‘pequenos’ é o trabalho de base, a revelação de atletas. Os resultados podem ser de médio a longo prazo, porém são absolutamente certeiros.

No caso do Operário de Ponta Grossa, as equipes de base já começam a dar os primeiros resultados positivos com o surgimento de atletas feitos em casa. O atacante João Vitor, também conhecido como Tubarão, já despertou o interesse de inúmeras equipes com seu futebol.

Aos 16 anos de idade, Tubarão já participa dos treinos do elenco profissional e chama a atenção pela qualidade no passe e também pela facilidade em marcar gols. O responsável pelo trabalho de base em Vila Oficinas, Cristiano Cruz, garante que desta mesma safra outras revelações irão surgir para o time de cima.

Equipes de menor investimento deveriam pensar seriamente em fortalecer o trabalho de base para que tenham sustentação no futuro e, consequentemente, possam colocar na vitrine suas respectivas revelações.

O Brasil é o maior celeiro quando o assunto é futebol. Em cada esquina deste nosso imenso país existem garotos bons de bola e com um sonho que trazem consigo desde muito cedo: o sonho de se tornarem jogadores de futebol. Então, se temos a matéria prima em quantidade, porque não transformar em qualidade? Perguntar não ofende.

Cândido Neto - Massa News

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