sábado, 8 de agosto de 2020

Sem peneiras e sem base, pandemia provoca 'vácuo' no futebol

Futuras gerações podem ficar comprometidas por causa da falta de treinos e da ausência de métodos para selecionar talentos com a bola nos pés

Não é só o futebol profissional que está sentindo a parada por causa da pandemia. Muitos campeonatos até já voltaram e os jogadores vão retomando o ritmo pouco a pouco.
A maior parte das categorias de base, no entanto, continua parada. E, mais até do que o atleta já profissionalizado, o iniciante necessita muito da preparação. Não só para manter e aprimorar a forma física e técnica. Mas para formar sua base.
As peneiras de clubes como Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo estão paradas. Bem ou mal, eram uma maneira de encontrar meninos para desenvolverem seus talentos em prol do futebol.
Agora, com a paralisação, um menino de 11 anos, por exemplo, está perdendo a chance de ingressar no sub-12. E quando for para o sub-13, poderá ter perdido uma fase importante em sua formação. E assim por diante. Há o risco de ficar um vácuo na seleção de jogadores, marcado pelo período sem atividades em campo.
A maior parte das categorias de base, no entanto, continua parada. E, mais até do que o atleta já profissionalizado, o iniciante necessita muito da preparação. Não só para manter e aprimorar a forma física e técnica. Mas para formar sua base.
As peneiras de clubes como Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo estão paradas. Bem ou mal, eram uma maneira de encontrar meninos para desenvolverem seus talentos em prol do futebol.
Agora, com a paralisação, um menino de 11 anos, por exemplo, está perdendo a chance de ingressar no sub-12. E quando for para o sub-13, poderá ter perdido uma fase importante em sua formação. E assim por diante. Há o risco de ficar um vácuo na seleção de jogadores, marcado pelo período sem atividades em campo.
Sem as peneiras, como os jovens jogadores serão selecionados? Essa é uma pergunta para a qual ainda não há uma resposta ideal, segundo o professor Mário Augusto, do Palmeiras.
Ele costuma passar muitas manhãs lá no campão do Vertente, acompanhando os meninos correndo atrás de um sonho, observados pelo sr. Jorge, famoso olheiro do Palmeiras. Agora, o futuro é uma incógnita ainda maior.
"Não temos ainda essa noção. Estamos focados agora na saúde das crianças. Vamos aguardar para encontrar novos modelos de trabalho, estamos estudando. Tudo é muito novo, até para nós do futebol, que também refletimos o que ocorre na sociedade", completa.
Eugenio Goussinsky, do R7

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