O jogo envolvia crianças, mas houve confusão no clássico entre Corinthians e Palmeiras valendo o título do Campeonato Paulista sub-11, no último domingo, no Parque São Jorge.
Derrotado por 2 a 1, resultado que lhe tirou o título apesar da vitória pelo mesmo resultado no duelo de ida, na Rua Javari - o Corinthians tinha vantagem pela melhor campanha - , o time alviverde por pouco não foi atingido por uma bomba atirada pela torcida da casa.
O técnico Eduardo Alemão reunia os garotos, ainda chorando pelo resultado negativo, dentro do campo, quando uma explosão ocorreu a poucos metros dali.
O artefato teria sido lançado por um parente de um dos jogadores corintianos.
Segundo a súmula do juiz Luis Fernando dos Prazeres de Souza, "ambas as equipes arremessaram bombas após as comemorações de gols" e após o término da partida, fãs do Corinthians jogaram "diversas bombas na comemoração da vitória."
Membros da comissão técnica palmeirense e familiares dos jogadores alviverdes negam que explosivos tenham sido lançados do lado visitante e ainda reclamam do mau tratamento recebido - teriam sido acomodados em um setor insuficiente do estádio - e do fato de, excepcionalmente, não ter havido revista da polícia antes da entrada para o jogo.
Pai de dois dos garotos do Palmeiras registrou boletim de ocorrência pelo incidente com a bomba - 'perigo para a vida ou saúde de outrem', artigo 132 -, e a diretoria do clube estuda encaminhar um protesto à Federação Paulista de Futebol pelo entrevero e pela marcação do pênalti que definiu a vitória corintiana, que teria sido inexistente.
Até a publicação desta reportagem, o Corinthians ainda não havia se pronunciado sobre o assunto.
ESPN
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